Adolecencia
Os trabalhadores eram só um instrumento de produção, e existia uma preocupação do poder, pois se tornava necessário investir no crescimento do individuo. Todavia este investimento deveria ser limitado para que o corpo não fosse além que um corpo de um “bom animal”. Foi necessário adestra-lo, desenvolver a capacidade física desde cedo, e disciplina-lo, para que suas funções sejam apenas na produção e reprodução do capital.
Apenas algumas instituições sociais concorrerão para a disciplinarização e ao adestramento, pois o investimento do Estado era para poucos, pois existiam associações com interesses estabelecidos, por conta da medicalização da sociedade. O Estado foi ousado, pois fez tudo em nome da saúde do povo, e para a manutenção da ordem burguesa. Não podemos deixar de citar a ordem Escolar, a qual complementa o processo de construção do homem novo idealizado pelo estado Burguês. As politicagens escolares, junto com as politicas de saúde, e as expressões higienista e sanitarista completam o cerco do trabalhador.
No âmbito escolar, eram analisados os exercícios físicos, através de conceitos médicos. Neste sentido era analisada a contribuição da saúde ao corpo biológico, um corpo não determinado pelas condições sociais, mas sim um corpo que irá ocupar na produção.
Com a expansão da escola primaria, junto com as medidas sanitárias, eram constituídos os mecanismos de controle social de uma classe.
O liberalismo, entendido como liberdade de pensamento e ação individual em oposição à ação social organizada, o fenômeno educacional e a escola, adquirem diferentes contornos em função dos interesses de classe no poder. Porque o liberalismo, como ideologia que