institucional, pessoal, dos líderes e dos liderados. Das interseções entre os subsistemas, resultam nove traços culturais que definem o sistema brasileiro de ação cultural. Esses traços da cultura são observados nas organizações brasileiras, em menor ou maior grau, conferindo aos administradores brasileiros uma vantagem sobre os administradores de outras nacionalidades. Porém, a maioria tem um impacto negativo no dia-a-dia das organizações brasileiras. Principais características dos administradores brasileiros segundo estudo de Costa, Fonseca e Dourad, pesquisadores brasileiros. Visão imediatista, com priorização do curto prazo; Desvalorização do planejamento, em geral, e do planejamento estratégico, em particular; Adoção de estruturas organizacionais piramidais, com uma elevada distância hierárquica; Adoção de sistemas de tomada de decisão centralizados e autocráticos; Uso de sistemas de controle episódico, de caráter punitivo; Prática de relações interpessoais baseadas na docilidade e no respeito pelo poder constituído; Prevalência de um estilo gerencial marcado por grande distância entre discurso e prática; Disfarce das normas autoritárias de poder com uma retórica de participação e envolvimento; Domínio de uma conduta gerencial sensível a modas e modismos gerenciais. Ambiente organizacional e perfil das empresas brasileiras: o ambiente organizacional brasileiro é muito peculiar e apresenta diversos obstáculos à criação e sustentação dos negócios, como por exemplo: Todos esses fatores têm como consequência a diminuição na competitividade das organizações brasileiras e o crescimento da chamada economia informal. Atualmente, há mais de 10 milhões de pequenas empresas ou negócios informais no Brasil, que são responsáveis por 13,9 milhões de postos de trabalho e por 10% do PIB brasileiro. Ao analisar as taxas de mortalidade das micro e pequenas empresas, conclui-se que 50% encerram sua atividade até o final do segundo ano