ADMINITRAÇÃO
70, 80 e 90
Glaucia Maria Brenny
1 - Introdução
Inicialmente, nos primórdios da humanidade não existia a relação trabalhista como é conhecida atualmente, sendo certo que havia naquele período uma luta constante pela sobrevivência. E a partir do momento que a inteligência foi desenvolvida e a com a adoção da postura ereta, passaram a produzir ferramentas e armas, para suprir as necessidades básicas.
Conforme demonstra a história, a espécie Homo sapiens, começou a se desenvolver por volta de 45.000 anos atrás, no período chamado de explosão criativa, o qual ocorreu um acelerado desenvolvimento de ferramentas e formas de expressão de linguagem, com a divisão de tarefas, restando ao homem a caça e proteção, e a mulher a preparação da caça e outras tarefas.
Contudo o trabalho organizado como hoje é conhecido pela sociedade, surgiu a partir do início do cultivo da terra e do fabrico de ferramentas e armas.
1.1 - O trabalho no mundo antigo
Nas primeiras civilizações, no período Uruk (Suméria, 4300 –3100 a.C.), houve a existência da racionalização do trabalho, bem como do comércio, e a retribuição do trabalho por algum bem da vida.1
No antigo reino de Esnunna (2300 – 1792 a.C.), atualmente onde fica a cidade de Bagdad, no Iraque, já havia normas estipulando os salários profissionais de diversas categorias, como por exemplo de mercenários, ceifadores e trabalhadores rurais, sendo demonstrado pela arqueologia que a situação dos trabalhadores nesta época, era melhor que a existente no tempo de Hammurabi.2
Entretanto na Babilônia, no reinado de Hammurabi (1787 a.C.), que codificou as antigas leis, conhecido como o Código de Hammurabi, podia se observar que regras que fixavam os honorários de vários profissionais (pedreiros e médicos), e ainda o tarifamento da locação da mão-de-obra.3
Todavia no Egito antigo (2550 a.C.), supunha-se que o regime laboral fosse totalmente de servidão, quando na verdade,