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UNIDADE: O QUE É CONHECIMENTO? h) Ceticismo e dogmatismo, a crítica do conceito de representação. Dogmatismo pode ser traduzido como “o que se funda em princípio” ou “relativo em uma doutrina”. O dogma é algo inquestionável ou uma verdade absoluta, que não procura mudar. Do ponto de vista religioso, dogma é a verdade fundamental e indiscutível de uma doutrina. Maria, mãe de Jesus, por exemplo, na religião crista. Do ponto de vista não religioso, dogma são verdades não questionadas e inquestionáveis; a pessoa toma uma verdade para si e prende-se em suas convicções. Do ponto de vista da política, dogma assume um caráter ideológico, que impõe uma doutrina no estado por meio de censura e repreensão. Na filosofia para Kant, você se torna dogmático, ou seja, os dogmáticos tomam uma verdade para si e permanecem petrificados no conhecimento, não aceitando as mudanças e principalmente as críticas. Ceticismo pode ser traduzido como “investigação”, “procura” ou “a busca ao saber”, o somente procurar. Os céticos admitem o relativismo, reconhecendo os limites para apreensão da verdade. Para alguns, mesmo que seja impossível a certeza, não se abandona a busca (uma busca incessante). Para os céticos deve se: confrontar a diversidade das convicções, suspender o juízo ou ter uma indiferença absoluta com relação a tudo, ou seja, reduzir o conhecimento aos fenômenos verificáveis. Vale mencionar que para Nietzche, não há fatos, mas apenas interpretações. O conceito clássico de “representação” capacidade da razão de representar o objeto. O importante é não sucumbir ao ceticismo radical, nem ao dogmatismo que se aloja nas comodidades das verdades absolutas. Em um pensamento contemporâneo não se busca mais a realidade que existira por trás dos conceitos, como tentavam fazer os antigos, mas admitir os dois termos, relativismo e impossibilidade do conhecimento. Compartilhando as interpretações possíveis do real.