Administração
Foram 6 dias de audiência e Davis, o jurado número 8, um arquiteto que não acreditava plenamente na culpa que a promotoria e os advogados no Tribunal haviam lhe dito e até mesmo “provado”, chamou a atenção dos jurados quando na primeira votação foi o único a questionar os pequenos detalhes daquele julgamento, gerando dúvidas e fazendo com que os outros acreditassem também na possibilidade de um erro.
Davis usou o tempo a seu favor e durante um passeio no bairro onde o jovem acusado vivia, comprou um canivete idêntico ao que fora usado no assassinato em questão, provando que qualquer pessoa poderia ter comprado um canivete como o do garoto.
Logo após o primeiro debate, Davis confrontou os jurados que ainda estavam irredutíveis, sobre o fato se o vizinho do 2º andar teria como ouvir a discussão entre pai e o filho e ter ouvido o corpo cair ao chão com um trem passando ao lado e ir até a porta em 15 segundos. E analisando bem não teria como, pois a testemunha era deficiente de uma perna e em sua simulação o tempo de chegada do quarto até a porta fora superior a 40 segundos.Com seu poder de persuasão Davis conseguiu com que mais 5 jurados escutassem aquilo que lhe era mostrado. Ainda fez com o jurado número 5 se colocasse no lugar do garoto quando lhe questionara sobre o filme que havia assistido.
O terceiro e último debate foi quando o senhor McCardle, ao indagar o jurado número 5 que usava óculos, lembrou que a mulher a qual afirmava ter reconhecido o acusado do outro lado da rua, no instante em que cometera o homicídio, afirmando ainda que o trem fazia muito barulho e que nos vagões não havia