Administração
APRENDIZADO E NEM SEMPRE É BEM-SUCEDIDO.
O filho de um ex-ministro da Fazenda austríaco, nascido em Viena, em 1909, formado em Direito pela Universidade de Frankfurt, e que sempre trabalhou com assuntos econômicos, ganhou um prêmio, em 1929, escrevendo uma análise provando, com certeza matemática, que a bolsa de valores de Nova York só podia subir. O estudo do então jovem advogado foi publicado uma semana antes da histórica
“quinta-feira negra”, 24 de outubro de 1929, quando houve a forte inversão do movimento comprador para o vendedor da Bolsa de Wall
Street, produzindo um colapso nas cotações, marcando o início do deplorável período da Grande Depressão, que assumiu dimensões mundiais. Todos podem se equivocar. Assim foi o início da carreira de Peter
Drucker. Se o papa da administração moderna desistisse na sua primeira decepção não teríamos sido brindados com tantos ensinamentos que muito contribuíram para que muitas organizações alcançassem a Excelência Gerencial.
Há vários referenciais na história da administração moderna que imperiosamente devam ser considerados para qualquer programa de gestão que uma organização se aventure a implementar, onde se inclui Peter Drucker, um inequívoco referencial para todos que se debruçam sobre as práticas de gestão da administração moderna.
Há muitos anos, com o advento das invenções da imprensa de tipos, por volta do século XV, e do tear hidráulico (séc. XVIII), passou-se a admitir a possibilidade de adoção de sistemas mecânicos e em série para a produção de um bem. Entretanto, o grande marco da história que caracteriza essa mudança ocorreu, em 1776, com o desenvolvimento da máquina a vapor por James Watt, quando ficou caracterizada a substituição do homem pela máquina ou por