administração
PORTE NA CIDADE DE LAJEADO: UM ESTUDO COMPARATIVO
NTRODUÇÃO
No momento em que um empreendedor decide abrir uma empresa, ele traz consigo o sonho de fazer com que seu negócio prospere. Nessa etapa de criação da empresa, grande parte dos empreendedores são auxiliados, de alguma forma, por seus familiares. Segundo Prado (2011),
90% das empresas brasileiras eram familiares, o que representava, na época, em torno de seis a sete milhões de empresas. Independente de seus tamanhos, essas empresas exerciam e continuam exercendo um papel muito importante no desenvolvimento do país, sendo responsáveis por milhões de empregos.
Administrar esse tipo de empresa não é tarefa fácil, pois, segundo Oliveira (1999), de cada cem empresas familiares brasileiras, apenas 30% chegam à segunda geração e somente 5% chegam à terceira. Esse fato se deve, na visão do autor, muitas vezes, a problemas de relacionamento enfrentados no ambiente de trabalho, principalmente na hora de realizar a sucessão familiar.
O empreendedor é alguém especial, cujas características são determinantes na hora de abrir o negócio. Toda empresa familiar começa com um empreendedor que tem uma visão de negócio. Para Kets de Vries, Carlock e Treacy (2009), os empreendedores distinguem-se por quatro comportamentos específicos: identificam oportunidades de inovação, administram riscos, garantem recursos e criam valor. Esses autores finalizam dizendo que a infância desses empreendedores tem forte influência no seu modo de agir. Muitas pessoas que foram repreendidas na infância, apontadas como pessoas que não teriam sucesso em suas vidas, quando chegam à maturidade, tentam provar para si e para as pessoas que não acreditavam nela que são capazes de ter sucesso e por isso acabam empreendendo.
2.5 Sucessor
O sucessor em uma empresa familiar pode ser qualquer membro da família ou pode ser uma pessoa de fora. Em ambos os casos