Administração
No topo das organizações encontra-se o nível institucional que elabora o planejamento estratégico. Esse é o carro-chefe do planejamento empresarial. Ele, através de uma profunda análise dos aspectos internos e externos, determina o rumo a ser seguido pela empresa para os próximos anos e chefia a alocação de recursos. É por ser complexo que a responsabilidade pela elaboração desse planejamento fica a cargo da alta administração da empresa. Estar ciente dos pontos fortes e fracos da empresa, das ameaças e oportunidade e da conjuntura econômica é a competência mínima necessária para se alcançar os objetivos de longo prazo. Afinal, a implantação das diretrizes propostas pelo planejamento estratégico, por ter característica de irreversibilidade, pode comprometer a sobrevivência da empresa. Todavia, de forma isolada, o planejamento estratégico é insuficiente para movimentar uma empresa. O estabelecimento de objetivos de longo prazo não apresenta ações imediatas que operacionalizem o processo. A ausência desses aspectos é suprida com o desenvolvimento e implantação dos planejamentos táticos e operacionais de forma integrada. Os planejamentos táticos focalizam-se em otimizar determinada área da empresa e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas pelo planejamento estratégico. O planejamento tático é desenvolvido em níveis organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos previamente fixados no plano estratégico. Difere basicamente do planejamento estratégico por compreender prazos mais curtos, ter uma menor abrangência, apresentar riscos menores e, portanto, ser mais flexível e passível de reversão. A fase final do processo de planejamento consiste em formalizar o plano pretendido, através da criação de metodologias de desenvolvimento. Essa responsabilidade fica a cargo do planejamento operacional que,