Administração
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Rose Mary Lopes
Colunista do UOL, em São Paulo24/05/201306h00
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Cada vez mais a opção empreendedora atrai pessoas de variadas idades, nível de experiência e posição socioeconômica. A maioria tem ideias que julgam serem oportunidades de negócios.
Nesses casos, o que devem fazer é buscar muita informação, dialogar muito, desenvolver o modelo do negócio e botá-lo à prova (não apenas por aqueles que, de antemão, o endossam).
É bom que encontrem pessoas que adotem uma postura de "advogado do diabo" e os forcem a correr atrás de pontos não devidamente esclarecidos, melhorar outros, minimizando as chances de insucesso.
Outros se acham sem ideias ou têm mais receio de se lançarem sozinhos nessa empreitada. Procuram, então, uma forma menos arriscada e solitária de empreender. E passam a buscar modelos de negócios já prontos, arredondados.
Ou seja, se dispõem a copiar modelos de negócios de outros que já deram resultados. Assim, se voltam para o enorme e pulsante mundo das franquias.
Felizmente, no Brasil, esse setor não tem tido do que reclamar. Nos últimos anos (2011/2012) as franquias movimentaram mais de R$ 103 bilhões. O desempenho cresceu 16% e houve categoria com crescimento de até 44% (limpeza e conservação).
Apenas negócios, serviços e outros varejos (2,6%) e fotos, gráficas e sinalização (1,6%) ficaram com crescimento abaixo de dois dígitos. Os outros dez segmentos obtiveram crescimento acima de 10%.
Decerto que o passado não é uma garantia de desempenho futuro, mas pode indicar e minimizar os seus riscos.
Atualmente há franquias e micro franquias. Quase cabem em todos os bolsos dispostos a empreender.
Se você explorar o site da ABF (Associação Brasileira de Franchising pode escolher o setor, faixas de investimento de abaixo de R$ 25 mil até acima de R$ 750 mil, tamanho da área necessária, taxa e tempo de retorno, e faturamento médio.
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