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RIO - Desde a década de 80, alguns escândalos financeiros abalaram o país e provocaram modificações na regulação bancária do Brasil. Confira, a seguir, os principais casos:
Coroa Brastel _ 1983: Em junho de 1983, fiscais do BC descobriram no escritório da financeira Coroa, no Rio, pistas de um derrame de letras de câmbio frias. Ao todo, US$650 milhões. Anos antes, Assis Paim Cunha - dono do grupo Coroa-Brastel - foi pressionado pelo governo para que assumisse o passivo da corretora Laureano, para evitar uma quebra generalizada no sistema financeiro. Paim foi preso, processado e perdeu as empresas. Os pequenos investidores não conseguiram reaver as perdas.
Nacional _ 1995: Segundo a denúncia do Ministério Público, 652 créditos fantasmas no banco causaram um prejuízo à sociedade de US$15 bilhões, com a contabilização de lucros falsos, a distribuição de dividendos e a captação de capital com subscrição de ações, numa empresa praticamente falida.
Econômico _ 1995: As fraudes do Banco Econômico vieram à tona em agosto de 1995, quando o BC decretou intervenção na instituição. Na época, o Econômico, tecnicamente quebrado, pegava empréstimos diários de R$ 1 bilhão para fechar o caixa. No início de 1996, o BC apurou um rombo de R$ 7 bilhões, causado principalmente por empréstimos irregulares a empresas coligadas.
Bamerindus - 1997: O rombo no Bamerindus, banco do ex-senador José Eduardo Andrade Vieira, foi em descoberto em 1997, quando a instituição sofreu intervenção do Banco Central. A liquidação extrajudicial foi decretada em 1998 e a parte do Bamerindus que estava saneada foi vendida para o banco inglês HSBC.
Marka _ 1999: O banco do italiano Salvatore Cacciola assumiu pesados compromissos em dólar. Quando o Banco Central decretou a maxidesvalorização do real, a instituição teve prejuízos gigantescos e acabou sendo socorrida pelo Banco Central.
FonteCindam-1999: Assim como no caso do