Administração
A relação entre a organização e as pessoas, além de dinâmica é muito complexa, porquanto os objetivos individuais são diversificados de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Os objetivos organizacionais resultam da vontade grupal da qual esse indivíduo compartilha, e na qual busca satisfazer suas próprias necessidades.
Quando o indivíduo ingressa na organização seus objetivos individuais, como ocupar um determinado cargo, melhorar seu salário, ficam em mente. Porém, a organização, que também tem seus objetivos, exige que o indivíduo contribua para sua realização. É um estado que a organização pretende atingir e que orienta seu comportamento em relação ao futuro, como produtividade, lucratividade, qualidade dos produtos e competitividade.
“À medida que cada objetivo individual vai sendo realizado, outros mais sofisticados e avançados são formulados, em uma sequência sem
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Gestão de Pessoas fim. No caso do objetivo organizacional, quando é alcançado deixa de ser uma imagem orientadora para se incorporar à organização como algo real e atual, e, assim, outros objetivos são estabelecidos”
(Chiavenato , 1999, p. 257).
Portanto, as diferenças entre objetivos organizacionais e interesses individuais resultarão em um relacionamento conflitante, nem sempre cooperativo, que pode ser interno, por necessidades intrínsecas
(psicológico), ou externo (social).
Administrar conflitos é uma das mais importantes tarefas para os gestores, com relação à motivação da equipe de trabalho. É necessária muita energia física e emocional no processo de integração de objetivos, visando a satisfação das necessidades dos funcionários para evitar a queda da produtividade e, consequentemente, um processo entrópico. Barnard (1971) afirmava que “o indivíduo deve ser eficaz
(à medida que o seu trabalho consegue atingir os objetivos organizacionais) e ser eficiente (à medida que seu trabalho lhe permite alcançar seus objetivos pessoais)”.
Segundo Chiavenato