administração
A sociedade nos impõe regras e leis nem sempre tão justas quanto deveriam ser. Criam-se paradigmas, habitualidades e uma série de ações repetitivas semelhantes à de uma colônia de formigas, que ao traçarem o caminho a ser percorrido sentem uma enorme dificuldade de desviarem caso seja necessário; aceitamos as missões, os objetivos determinados e cumprimos as metas; metas estas controladas por uma equipe operacional contrária as mudanças, a criatividade e as inovações.
Nesta suposta colônia de formigas humanas, somos uma organização gerida por um estilo de liderança tradicionalista, onde o líder é o responsável por sua equipe, aonde não deveria existir culpados, mas sim uma gestão passiva a erros e acertos. No intuito de se isolar os conflitos, dispensamos aqueles colaboradores que de alguma forma não estão se enquadrando na estratégia da organização, há uma forte tendência em rotular negativamente aqueles que trazem por natureza um DNA aventureiro e desbravador, somos alheios a improvisação e este erro nos persegue. Mas em contrapartida, encontramos nas organizações uma minoria de colaboradores que atuam como artistas de circo, não por se tratarem de palhaços, mas sim por trabalharem a auto-estima, a liderança carismática, o trabalho em equipe, a resiliência e por lutarem por um só ideal; os aplausos e a satisfação de todos.
A sociedade adaptou-se as ameaças, aos governantes opressores que são muito parecidos a um bando de gafanhotos famintos, que se utilizam da força e da gestão do poder para alcançar seus objetivos. Assim como os outros seres vivos, também possuímos medo do desconhecido e as situações adversas podem amputar o nosso poder participativo. Se nesta colônia em que vivemos os gestores estivessem pré-dispostos a tornar as ameaças em oportunidades, fazendo do medo em comum uma arma positiva, com uma comunicação clara, imparcial e com participação assíduas na elaboração