Administração
Não há dúvida de que o principal responsável pela motivação na vida do indivíduo é ele mesmo. Não devemos delegar essa tarefa para ninguém mais. Não assumir a responsabilidade pela motivação é, ao mesmo tempo, frustrante e pouco inteligente. É frustrante porque, uma vez que não dependemos dos outros para estarmos motivados, temos mais chances de alcançarmos a motivação. Também é pouco inteligente porque deixar o controle de algo tão importante nas mãos de outra pessoa é simplesmente um absurdo.
No entanto, o chefe, o empresário, o diretor, seja qual for o título da pessoa, tem alguma responsabilidade pela motivação dos seus funcionários? Sim, sem dúvida. Nesse sentido, a primeira que se deveria pedir a alguém em qualquer posto de comando é que, pelo menos, não desmotivasse seu pessoal. Em outras palavras, que não destrua as fontes de motivação intrínseca que os empregados trazem dentro de si. A ausência de muitos chefes durante o expediente é, não raro, motivo de celebração e de festa para seus colaboradores imediatos e, não por coincidência, nesse dia eles riem mais do que em todos os outros.
A capacidade que cada um de nós tem, ou não tem para nos envolvermos ativamente com o nosso trabalho, tarefa ou objetivos de vida condiciona em larga escala a qualidade dos mesmos. Quando me refiro ao envolvimento ativo, falo concretamente de nos colocarmos nas coisas, de interagirmos com elas, de prespetivarmos um bom retorno, uma ótima satisfação e alegria no resultado. Como promotor do envolvimento, temos de ter uma crença que possuímos algo para oferecer ao que temos em mãos, que conseguimos oferecer algo de nós no sentido de melhoramos a qualidade do nosso trabalho, tarefa ou objetivo. Quando temos a crença de que temos o poder de contribuir positivamente para o resultado das coisas que fazemos, ficamos envolvidos ativamente. Ficamos motivados para influenciar de forma positiva aquilo que fazemos, colocando um conjunto de estratégias para o sucesso em