administração
“(...) para aqueles que não têm espaço nessa sociedade, em que a lei, as normas e as regras são impostas e mantidas por aqueles que têm mais força e que tem mais força e que, em acordo com a administração oficial, exercem o seu poder implacável, punem transgressores as suas leis, detêm um controle – ainda que baseado na violência e na arbitrariedade – da massa carcerária, evitando com isso que certos problemas transbordem de dentro da prisão para o conhecimento da sociedade mais ampla, desgastando assim a imagem do Estado”
(DIAS, 2008, p.281)
4.3.1 Década de 50 Depois da implantação da Penitenciária do Estado (1920) e do Manicômio Judiciário (1927) á partir da década de 50 que os problemas da área da parte de organização e do cuidado, do poder publico se acumularam e passaram á reclamar da intervenção do mesmo. Década marcada por altos e baixos da economia brasileira, uma nova espécie do capitalismo, definido novamente a parte do Estado frente ao mercado. Entre outros nesta década houve uma demanda intensa de servidores públicos. Em algum ano dessa década, em São Paulo, se caracterizaram pela conseqüência do acréscimo da burocracia civil, fazendo com que alguns setores da intervenção estatal adquirissem uma grande quantidade de processos decisórios, claramente áreas que tinha competência das secretarias da fazenda e Viação. Problemas como o crescimento excessivo da expansão dos espaços urbanos elaboraram um novo ciclo de problemas para a administração publica. Na administração penitenciaria nos últimos 35 anos, que deixou claro o ato único nos anos 50, quando o governo de Janio Quadros planejou expansões no sistema carcerário , fazendo á grosso modo, um “plano diretor” para as próximas décadas. Os freqüentes governos definiram, entre pequenas alterações, a implantação do plano. Resultado da idéia principal nas políticas publicas penitenciarias que consistiu na instalação de novos estabelecimentos e abrangimento em