administração

desempenhar determinada função. Segundo sua avaliação, as organizações que perduram possuem algumas características em comum, como identidade (o senso de quem nós somos transcende o que fazemos), tolerância (abertura para aquilo que desconhecemos), conservadorismo fiscal (manter o controle sobre o próprio destino) e sensibilidade ambiental (senso maior de responsabilidade, como um subproduto natural do modo como atuamos). Para ele, a fim de que se possa entender o bom desempenho, o gestor precisa ir atrás da alegria, ou seja, daquilo que dá prazer quando realmente se trabalha. Também tratou dos sistemas colaborativos nas organizações, e afirmou que as pesquisas mostram que qualquer sistema social colaborativo se espalha por todo o organograma. Portanto, embora o organograma controle os aspectos financeiros e de desempenho, na verdade, o trabalho em si é realizado horizontalmente. Outro ponto abordado foi o ciclo da confiança, abrangido pelas ações de confiar, colaborar, ouvir e compreender. Em contraposição, há o ciclo da falta de confiança, ou de não ouvir os outros, compreendido pela falta de confiança, segregação social, incapacidade de ouvir, desentendimentos, redundância, competição interna, medo, redução dos recursos e aumento dos custos. A tarefa do bom gestor é tentar criar um ciclo de confiança em sua equipe. Rosabeth Moss Kanter, uma consagrada professora de Management na Harvard Business School, criou o programa avançado de Inovação e Liderança. Ela é autora de dezoito livros, incluindo o aclamado “SuperCorp”, e foi eleita pelo The Times de Londres uma das 50 mulheres mais poderosas do mundo. De maneira bastante peculiar, a professora Kanter explorou cinco conceitos que, em sua avaliação, marcam uma “Superorganização”. O primeiro deles é que “ganhar é melhor do que perder” — e isso porque ganhar produz melhores comportamentos; equipes vencedoras ficam juntas, saem juntas, celebram juntas, conversam sobre o que fizeram e no que podem melhorar. Em segundo