Administração
Disponível em www.projetoockham.org/boatos_ressaca_1.html
Acessado em 19/11/2007
A sabedoria etílica popular afirma que não devemos misturar bebidas fermentadas e destiladas se quisermos evitar uma ressaca daquelas em que até o barulho da grama crescendo é insuportável.
Antes de tudo, o que é ressaca? O assunto é controverso mesmo entre especialistas. Aquele mal-estar após a ingestão de (muita) bebida alcoólica possui um nome técnico: veisalgia, do norueguês kveis, mal-estar após orgia, e do grego algia, dor. Nem todas as pessoas apresentam os mesmos sintomas e em igual intensidade, mas os sintomas a seguir costumam ser relatados: fadiga, fraqueza e sede, dores de cabeça e musculares, náuseas, vômitos e dor de estômago, tontura e sensibilidade à luz e som, tremores, suor em excesso e pulso acelerado e aumento da pressão cardíaca, vertigens (aquela sensação de o quarto estar rodando). Estes sintomas aparecem quando a concentração de álcool no sangue está diminuindo e atingem seu pico quando esta se encontra próxima a zero, como bem sabe todo “bebum” que continua bebendo para evitar a ressaca.
Ninguém conhece muito bem as causas da ressaca, mas sabe-se que a intensidade dos sintomas depende do tipo e quantidade de bebida ingerida e, é claro, também de fatores individuais. Antes de analisarmos o papel da mistura entre fermentados e destilados, vamos dar uma olhada nas outras causas da ressaca.
Desidratação e desequilíbrio eletrolítico
O etanol faz com que o corpo perca muita água através da urina, ou seja, ele age como diurético, o que pode desidratá-lo. Só para você ter idéia, a ingestão de 50g de álcool em 250mL de água, faz com que sejam eliminados de 600mL a 1 litro de água no decorrer de várias horas. Já o desequilíbrio eletrolítico é algo que ocorre quando a pessoa perde muito líquido na forma de urina, suor e vômitos, de maneira que a concentração de