Administração
Clóvis Massaúd da Silveira
FEEVALE R. Est., Novo Hamburgo, v.21, n. 1, 75-96, jan./jun. 1998
--------------------------------------------------------------------------------
1) APRESENTAÇÃO
O presente preâmbulo dessa concepção direciona-se às organizações de uma maneira em geral, independente de sua tipologia de produção, quer seja indústria, comércio ou mesmo serviços. Porém, pretende ser caudatário para a vinculação do Desenvolvimento e Diagnose Organizacional e Geral e da Cultura Organizacional em particular como instrumentos precedentes à elaboração e implantação do Planejamento Estratégico, cuja abordagem será tema da Segunda parte dessa tese de doutorado.
Mas, em que pese o Desenvolvimento Organizacional, doravante simplesmente denominado de D.O., ser de utilidade inquestionável junto às diversas organizações, não devemos desconsiderar sua aplicabilidade perante as organizações públicas, foco de nosso trabalho.
Em artigos e mesmo conferências, tivemos a oportunidade de manifestar que quem decide afeta vidas. Em paralelo, o D.O., antes de qualquer análise que se queira imprimir significa mudança e esta mudança ambiental pode e deve ser entendida como transformações que ocorrem na sociedade como um todo, envolvendo valores, aspirações, tecnologias, produtos, relações e necessidades econômicas e sociais. Vejamos, se quem decide afeta vidas, um processo de mudança, ainda que planejado, também afetaria.
Ora, o binômio econômico-social aplica-se a qualquer organização, inclusive às públicas. Temos salientado que somente teremos condições de mantermos o social se o econômico possibilitar sua manutenção, O D.O., como uma das modelagens desenvolvidas pelo administrador, serve tanto as organizações singulares como aquelas regidas pelo sistema público. Mais ainda, numa visão de Robert Watermann Jr (1982), ao tratar sobre o fator renovação, as organizações, entre elas as da administração direta , que pretenderem