Administração
Com a queda do muro de Berlim (1989), surge em ritmo extraordinário uma nova era, batizada de era da produtividade, em substituição à era da experiência, resultado da interação da produtividade com uma velocidade quase inacreditável, combinando conhecimentos de vários universos com rapidez digital.
Inúmeras conquistas surgem, multiplicando-se resultados que são velozmente disponibilizados para utilização pela sociedade. Assim, a globalização pode ser caracterizada como um processo radical de mudanças rapidíssimas e irreversíveis nos planos econômico, financeiro, político, institucional e cultural. Nesses cenários, a globalização vem acarretando mudanças extraordinárias no processo de gestão, desde a forma de agir até fusões, cisões e incorporações.
O Processo Estratégico vem expandindo a sua importância após a queda do muro de Berlim, transformando-se em principal instrumento de acompanhamento das mudanças nos universos econômico, financeiro e, até mesmo, social. Quem não detiver competência estratégica, com certeza pagará um preço altíssimo!
Um processo estrategicamente rico baseia-se em dois pilares fundamentais: pensar estrategicamente e agir estrategicamente. O pensar estrategicamente liga-se à questão da maturidade estratégica e o agir estrategicamente vincula-se ao domínio e à realização de providências táticas e trabalhos de planejamento estratégico. Esse é, em síntese, o desafio das pequenas, médias e grandes empresas – além de regiões, setores etc.: a busca da competência estratégica. É o desafio de todos! Até mesmo de famílias e pessoas.
O desafio estratégico de nossa época é fazer com que empresas, corporações e instituições pensem e ajam estrategicamente como um todo. Não se trata mais de realizar planejamento estratégico unicamente no vértice das organizações. O grande desafio é fazer com que a consciência estratégica atinja toda a organização. Gary Hamel, um dos maiores gurus da atualidade em estratégia, vem