Administração
O MONGE E O EXECUTIVO
UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA
SUMÁRIO
Prólogo • 7 CAPÍTULO UM As definições • 16 CAPÍTULO DOIS O velho paradigma • 39 CAPÍTULO TRÊS O modelo • 57 CAPÍTULO QUATRO O verbo • 72 CAPÍTULO CINCO O ambiente • 97 CAPÍTULO SEIS A escolha • 111 CAPÍTULO SETE A recompensa • 126 Epílogo • 137
PRÓLOGO
As idéias que defendo não são minhas. Eu as tomei emprestadas de Sócrates, roub ei-as de Chesterfield, fartei-as de Jesus. E se você não gostar das idéias deles, quais seriam as idéias que você usaria? – DALE CARNEGIE
A ESCOLHA FOI MINHA. Ninguém mais é responsável por minha partida. Olhando para trás, acho quase impossível acreditar que eu — um superocupado gerente-geral de uma grande indústria – tenha deixado a fábrica para passar uma semana inteira num mosteiro ao norte de Michigan. Sim, foi isso mesmo. Um mosteiro autêntico, cercado por um belíssimo Jardim, com frades, cinco serviços religiosos por dia, cânticos, liturgias, comunhão, alojamentos comunitários. Por favor, compreenda, não foi fácil. Eu resisti o quanto pude, esperneando de todas as maneiras. Mas, afinal, escolhi ir. "SIMEÃO" era um nome que me perseguia desde que nasci. Quando criança, fui balizado na igreja luterana local. A certidão de batismo mostrava que o versículo da Bíblia escolhido para a cerimônia pertencia ao segundo capítulo de Lucas, a respeito de um homem chamado Simeão. De acordo com Lucas, Simeão foi "um homem muito correto e devoto, possuído pelo Espírito Santo". Aparentemente ele teve uma inspiração sobre a vinda do Messias ou qualquer coisa do gênero que nunca entendi. Este foi meu primeiro encontro com Simeão. Ao final da oitava série fui crismado na igreja luterana. O pastor escolheu um verso da Bíblia para cada candidato à confirmação, e quando chegou minha vez leu em voz alta o mesmo trecho de Lucas sobre Simeão. "Coincidência bem estranha", lembro-me de ter pensado na época. Logo depois - e durante os vinte e cinco anos