Administração e desenvolvimento econômico
A quarta falsa premissa afirma: “A administração é uma ‘ciência” ou pelo menos uma “disciplina”, ao que ele contesta, afirmando: “a administração terá de ser considerada tanto uma ‘ciência’ como uma “humanidade”. A falsa se baseia em duas proposições. A primeira é a de que a administração é tão independente de valores culturais e crenças individuais quanto as operações elementares da aritmética, as leis da física ou as tabelas de tensão dos engenheiros. A outra, a de que toda administração está sendo executada dentro de um único ambiente nacional e implantada numa única cultura nacional; esta circunstância a um único código jurídico e é parte de uma única economia nacional. Eram tão óbvias para Taylor, nos Estados Unidos, quanto para Fayol, na França. Mas, para ele, mesmo que haja instrumentos e técnicas de administração; haja teorias e princípios de administração e talvez uma disciplina universal de administração ou ainda uma função genérica mundial que chamamos de administração – que tente a mesma finalidade em toda parte e qualquer sociedade desenvolvida -, a administração também é uma cultura e um sistema de valores e crenças. Também é o meio pelo qual uma determinada sociedade torna produtivos seus próprios valores e crenças. A administração pode muito bem ser considerada a ponte entre uma civilização que se está tornando rapidamente mundial e uma cultura que manifesta tradições, valores, crenças e patrimônios divergentes. A administração precisa tornar-se o instrumento pela qual a diversidade cultural possa atender às finalidades comuns da humanidade. Como ciência da humanidade, a administração é tanto um enunciado de verificações que podem ser postas à prova e confirma objetivamente como um sistema de crenças e experiências.
Por fim e mais uma vez Peter Drucker inverte o enunciado, para a quinta premissa – “a administração é resultado do desenvolvimento econômico”- e afirma: “ o desenvolvimento econômico