Administração Geral e Pública
Tipos de Dominação.
Para que possamos entender os modelos de administração pública devemos conhecer os tipos de dominação. Segundo Weber: “Dominação é a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis”.
Em todo Estado deve existir alguma relação de dominação, na qual os governantes
(dominadores) exercem autoridade perante os indivíduos (dominados).
A dominação não é simplesmente o exercício do “poder”, mas também a sua aceitação – que leva a obediência! Portanto se diz que a dominação é o somatório do poder com a legitimidade. Para Weber existem três tipos de dominação:
Dominação Tradicional – Baseia‐se na tradição, nos costumes arraigados, nos relacionamentos construídos por gerações. O “senhor” governa não porque tenha algum mérito ou competência específica, mas porque seu pai governava antes dele, e antes dele seu avô, etc.
Dominação Carismática – Baseada no carisma de uma pessoa. Acredita‐se que aquele indivíduo possui qualidades e características extraordinárias, fora do comum, que o credenciam a liderar seus “súditos” ou “seguidores”. Estes lhe conferem um afeto e uma lealdade muitas vezes “cegos”.
Dominação Racional‐legal – Baseada na lei! Nesse tipo de dominação não seguimos um indivíduo, mas devemos obediência a uma série de normas e regulamentos. A Burocracia moderna se baseia na dominação racional‐legal.
Administração Patrimonialista.
O modelo patrimonialista foi introduzido no Brasil pela própria administração portuguesa quando ainda éramos uma colônia. Como Portugal era uma monarquia, todo o
Estado era patrimônio da família real. Neste sistema os bens públicos e particulares se confundem, pois o Rei não diferencia seu patrimônio