administraçao
A finalidade da Magna Carta é limitar o Poder do Estado Soberano e garantir o respeito aos direitos fundamentais da população. Esta limitação somente poderia ocorrer através de uma norma (Lei) que submetesse todos os Homens, sociedade civil e, em especial o Rei (monarca), aos ditames por ela emanados.
Pelo teor do seu conteúdo, pode-se notar a garantia de alguns direitos básicos que estão intimamente ligados ao ser humano e a sua dignidade, sendo eles: a vida; a integridade física; a liberdade em sentido amplo; a igualdade; o respeito ao trabalho pessoal e ao livre comércio; o devido processo legal; o acesso a Justiça; a razoável duração do processo; o uso dos costumes e; a participação popular.
Há também proibições impostas àquela forma de Governo e seus representantes que buscam assegurar os direitos acima destacados, sendo elas: a de instituir tributos de forma ilimitada e abusiva; de não motivar os seus atos; de utilizar do trabalho escravo ou forçado; de agir com abuso de poder; de apropriar-se de coisas sem o consentimento do proprietário e; de exigir vantagem ilícita (corrupção).
Uma crítica a ser feita relaciona-se com a destinação da Magna Carta, pois, ainda que tenha sido outorgada para proteger toda a população inglesa dos abusos do Rei, na prática, apenas a Igreja e os Nobres gozavam destas prerrogativas, excluindo da sua proteção