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Na época de Taylor, na era industrial, a maioria das suas propostas fizessem sentido. Mas com o tempo o Taylorismo mostrou as sua falhas.
Talvez a mais grave seja o fato de que o taylorismo tratava o trabalhador como se fosse máquina. Na verdade ele tinha até menos status que as próprias máquinas já que tinha que adaptar o seu ritmo de trabalho ao dos equipamentos. Charles Chaplin no filme "Tempos Modernos" faz uma crítica mordaz e bem humorada dessa situação. Nesse tratamento desumano combinava-se com a dificuldade do trabalhador em identificar-se com o produto do seu esforço, ou seja o afastamento do trabalhador do produto final. Um homem que simplesmente fixava pára-lamas não via o automóvel pronto como obra sua. Ele não era nem ao menos capaz de entender o funcionamento do carro. A única coisa que ele sabia era fixar pára-lamas. Como resultado o operário não sentia orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho. Pessoas que não se orgulham do que fazem, que não vêem importância na sua atividade, dificilmente produzem com qualidade. Naquela época os resultados obtidos eram suficientes. Hoje, com a concorrência em escala mundial e com os níveis de exigência dos consumidores, com certeza não o seriam.
Outra desvantagem é que o Taylorismo não usava o potencial do mão-de-obra. Os empresários hoje percebem que um enorme potencial estava sendo desperdiçado ao se impedir que os operários opinassem sobre o modo como o trabalho era feito. As experiências dos trabalhadores não estavam usados para melhorar os processos. Mesmo pessoas com pouca cultura escolar tem bom senso suficiente para enxergar problemas simples - que muitas vezes passam desapercebidos aos olhos dos engenheiros - e propor soluções para eles. O que importe hoje são trabalhos executados em equipes, operadores que pensam e contribuem para a melhoria das operações executadas numa empresa.
A visão do homem no Taylorismo era um “homem econômico” que é irresponsável, vadio e negligente. O