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HISTÓRICO DA NORMALIZAÇÃO
Para muitos autores a primeira forma de normalização talvez tenha sido o desenvolvimento de uma linguagem falada e escrita, pois contém um significado devidamente normalizado encontra – se exemplos de normalização em locais como o Antigo Egito, onde os tijolos das pirâmides eram construídos com as mesmas medidas, os tijolos do Império Romano que eram padronizados, e as estacas para construção de castelos romanos que também eram normalizadas. Uma segunda forma de normalização que vêm atravessando os séculos são as grandezas, como medidas de distância e peso.
Mas a normalização com o caráter mais econômico como conhecemos aparece com a Revolução Industrial, que trouxe uma mecanização e conseqüentemente, uma padronização da produção em série. As vantagens de produções normalizadas foram sentidas na época da I Guerra Mundial, devido às produções de industrias bélicas, havendo um reforço nas campanhas para desenvolver um organismo de normalização internacional.
O mundo estando em um clima pós–guerra, e com o reconhecimento da necessidade e dos benefícios de uma sociedade normalizada, várias associações nacionais de normalização nasceram na década de vinte, o que reforçou o movimento pró-normalização, e foi no ano de 1926 em Praga que nasceu uma das primeiras associações de normalização internacional a International Federation of the Standardizing Associations (ISA), com um programa que abrangia o intercâmbio de informações, fomento à criação de organizações nacionais de normalização e promoção à padronização das normas nacionais. A ISA promovia assembléias anuais e publicava boletins, que posteriormente foram base para muitas normas atuais. Por volta de 1939, com o início da segunda guerra e das hostilidades entre os países, os membros integrantes da ISA começaram a se retirar, e em 1942 ela estava praticamente dissolvida.
Os esforços por um órgão normativo internacional foram retomados em 1945 quando delegados representando 25 países,