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O texto explica as diferenças entra os níveis de riqueza e prosperidade das nações de acordo com os diferentes estágios de divisão e racionalização do trabalho. Trata de questões como a mecanização e o constante desenvolvimento tecnológico das manufaturas. Se aprofunda bem na constante inovação, muitas vezes induzida pelos próprios operários, no desejo de se pouparem do trabalho extenuante. Além da criação das figuras do filósofos e cientistas que tem por objetivo, não executar o trabalho de produção, mas sim observar e desenvolver novas técnicas de racionalização do trabalho e desenvolver maquinaria que permita um ganho constante de produtividade, que segundo o autor é o que explica a diferença de riqueza entre os países.
“Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse.”
Uma parte interessante do texto trata da questão do principio que dá origem a divisão do trabalho que deriva tantas vantagens.
Que segundo o autor, não é necessariamente uma sabedoria inata, e sim a conseqüência lenta e gradual de uma tendência ou propensão do ser humano em intercambiar ou trocar uma coisa pela outra. Na natureza não vemos outros animais com esse conceito de coisas atribuindo valores para cada uma. Um cachorro por exemplo faz de tudo para atrair a atenção de seu dono que está jantando para conseguir sua atenção e ganhar um pouco de comida. O ser humano por vezes também apela para esse estratagema de ser servil para ganhar coisas, porém não dispõe de tempo suficiente para fazer isso em todas as ocasiões. Portanto tem de vender sua força de trabalho e traçar os excedentes da sua produção por outros produtos ou serviços. Além do que, ao contrario da maioria dos animais que ao atingir a idade adulta é totalmente independente, o homem é inteiramente dependente de uma série de pessoas e não pode depender da benevolência alheia para