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A presença econômica chinesa é sentida por todos os lados. No mundo desenvolvido, na América Latina e na África, em seus vizinhos asiáticos orientais e não orientais (Austrália, Nova Zelândia). Nos principais mercados, é um fator determinante das flutuações dos preços internacionais. Sua plena incorporação ao cenário econômico global, completada com seu ingresso na Organização Mundial do Comércio em 2001, gerou uma disparada de preços das matérias primas, revertendo o que havia sido teorizado como uma irreversível queda de seu valor em relação aos produtos manufaturados.
A China é hoje o maior consumidor de energia, o primeiro importador de soja e o primeiro produtor de automóveis. Entre 2004 e 20009, foi responsável por 40% do incremento do consumo petroleiro. A Ásia é seu principal parceiro comercial, os EUA o segundo. A Alemanha, segunda exportadora mundial, baseou sua recuperação no período pós-2008, na demanda chinesa. O comércio com a América Latina passou de 10 bilhões de dólares, em 2000, para 100 bilhões em 2009, com o Brasil sendo convertido no principal sócio comercial e político por meio do BRIC.
A pergunta que todos esses atores estão fazendo em suas ponderações sobre o futuro é se a China sofrerá a aterrisagem forçada prevista por economistas como Nouriel Roubini, que conta, entre suas credenciais, com o fato de ter alertado sobre os