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Resposta: Segundo Aristóteles, somos seres políticos. Uma das condições essenciais do ser humano é o fato de viver agregado a outros homens. Desta forma, alguns gestos simples, como admitir um princípio como sendo o melhor para o bem comum, torna-se um ato político. Assim como as escolhas que fazemos diariamente.
Ninguém pode considerar-se apolítico, pois o simples fato de não gostar, ou não se envolver com a política, por si só, já envolve uma decisão política: a de concordância com o que está posto e com a aceitação da decisão dos demais. Em outras palavras, ou você faz política ou sofre política. A política está mais presente no cotidiano das pessoas do que se pode imaginar. Ela está no preço da passagem de ônibus, na gratuidade dos transportes públicos para idosos e nos impostos que pagamos sem perceber quando adquirimos qualquer produto no supermercado. Enfim, todas as regras de convivência em sociedade são definidas pela política. Não é necessário relacionarmos política à corrupção.
É claro que não devemos ignorar alguns fatos, e precisamos reconhecer que há muito para ser mudado no cenário político brasileiro. Entretanto, não podemos chegar ao extremo de dizer que a política em si é algo sujo. A política pode até estar suja, neste caso, precisamos varrer a sujeira e não a política. Alienar-se dos acontecimentos políticos, não irá de maneira alguma minimizar os problemas que temos enfrentado, muito pelo contrário, deixará o caminho livre para que cada vez mais pessoas inescrupulosas se aproveitem de seus cargos para obterem vantagens pessoais.
Precisamos, pois, aprimorar a nossa consciência política, para de alguma forma, seja através de ideias, atitudes ou do nosso voto, mudarmos para melhor a sociedade em que vivemos. Portanto não vivemos sem a política.
2 – Quais as diferenças e proximidades do nosso atual modelo de democracia com a democracia grega?