Administracao
Partindo do princípio de que a qualidade das instituições está vinculada diretamente às questões normativas, e, estruturadas de forma racional, a organização que surge a partir da elaboração destes elementos certamente será muito parecida com as pessoas que as compõem. Esta semelhança, contudo, eleva as organizações a uma posição extremamente complexa, tornando-se inevitável uma ação muito mais profunda do que até então. Com o objetivo de encontrar meios menos intrincados de fazerem as coisas fluírem, neste conjunto complexo de sistemas interligados por uma seqüência de atividades, é que surge a Teoria Sistêmica.
A formulação desta teoria, segundo Motta (1985); Chiavenato (1993), tem como ponto de partida os estudos do biólogo alemão Ludwig von Bertallanfy, publicados entre 1950 e 1968. Para Bertallanfy, as ciências estão inter-relacionadas, não podendo ser descritas separadamente, tal qual a natureza, que não está dividida em partes. Portanto, para compreender os sistemas é necessário estudar toda a complexa rede de relações e sua coleção de entidades interligadas.
Tal sugestão é deveras importante, principalmente se analisar os sistemas dentro da visão abordada por Kast, Rosenzweig (1976), quando observam que estes estão relacionados em subsistemas hierarquicamente inferiores, que por sua vez pertencem a um supersistema. Esta ordem pode ser do tipo: as pessoas se organizam em grupos, os grupos em departamentos, estes departamentos em divisões, estas formam então as organizações empresariais, que por sua vez pertencem a um supersistema. O supersistema é um ramo de economia global, no qual as atividades empresariais estejam inseridas.
A Teoria Sistêmica tem a propriedade de agregar de forma integrada as demais ciências, assim como organiza globalmente as novas revelações, facilitando aos pesquisadores a integração e relacionamento das descobertas e conceitos entre disciplinas. Ao admitir tais ponderações, torna-se portanto muito