adesivos autocondicionantes
Chênia R. Thomas1, Dionatan Picolo1 , Helder Siqueira1 , Kátia L. Vargas1 , Leilane Armani1 , & Erika Luriko 2
1 Acadêmicos do Curso de Odontologia da Faculdade Educacional de Francisco Beltrão - FEFB - União de Ensino do Sudoeste do Paraná - UNISEP. E-mail: cheniathomas@hotmail.com
2 Professor da disciplina de Dentistica do Curso de Odontologia Faculdade Educacional de Francisco Beltrão - FEFB - União de Ensino do Sudoeste do Paraná - UNISEP. Orientadora.
1.0 – INTRODUÇÃO - Os sistemas adesivos consistem em produtos desenvolvidos para realizar união entre materiais restauradores resinosos e os tecidos dentários mineralizados, seja através de uma técnica direta, como reconstruções dentais em resina composta, ou indireta, na cimentação de restaurações livres de metal.
Os sistemas convencionais promovem a remoção completa da smear layer pelo uso de ácidos, e consequente desmineralização da superfície dentinária, expondo uma fina teia de fibras colágenas para ser infiltrada por monômeros hidrofílicos. Tais materiais são compostos por um gel ácido, uma solução de monômeros hidrofílicos denominados primer, geralmente dissolvidos em etanol e/ou acetona e uma resina fluida, com ou sem carga, a qual contém monômeros hidrofóbicos, como BisGMA, TEGDMA ou UDMA, por vezes combinados com moléculas hidrofílicas, como HEMA (RABELLO, 2003).
Adesivos autocondicionastes podem ser de dois passos, no qual o condicionador e o primer estão combinados num mesmo frasco e o adesivo é aplicado separadamente, ou de passo único, combinando ácido, primer e adesivo numa mesma aplicação. Estes materiais são menos sensíveis às questões de umidade superficial da dentina e evitam sensibilidade pós-operatória, assim como, a nano infiltração, quando comparados aos sistemas convencionais. Ainda, além de apresentarem um PH ácido e não serem removidos do substrato dental após sua aplicação provocam desmineralização limitada dos tecidos dentários. Seguindo o mesmo