adam smith respostas

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Os indivíduos tem a capacidade de satisfazer o seu próprio interesse e promover o interesse da sociedade, geralmente de um modo mais eficaz do que quando realmente pretende fazê-lo. Para Smith, apesar de cada individuo ter na mente o seu próprio interesse, e não, o interesse da sociedade, o juízo da sua própria vantagem leva-o, naturalmente, ao melhor para sociedade.
Ao contrario do significado que adotamos para palavra egoísmo em “a riqueza das nações” esta surge como elemento positivo, desde que a busca de cada um não impeça a outro de perseguir igualmente o seu interesse. Destarte, a utilidade particular integra-se com a proficiência da sociedade na medida em que cada um persiga o próprio objetivo.
Smith também frisa a não violação das leis na busca pelo próprio objetivo: obter o máximo lucro e o máximo de segurança em concorrência com a sua indústria e capital, com os de qualquer outro homem.
“O esforço natural de cada indivíduo para melhorar sua própria condição, quando se permite que ele atue com liberdade e segurança, constitui um princípio tão poderoso que, por si só, e sem qualquer outra ajuda, não somente é capaz de levar a sociedade à riqueza e à prosperidade, como também de superar uma centena de obstáculos impertinentes com os quais a insensatez das leis humanas com excessiva freqüência obstrui seu exercício, embora não se possa negar que o efeito desses obstáculos seja sempre interferir, em grau maior ou menor, na sua liberdade ou diminuir sua segurança.” (SMITH, 1996, v. II, p. 44)
Referencia:
SMITH, Adam. A Riqueza Das Nações – Investigação Sobre Sua Natureza e Suas Causas. v. I e II. São Paulo: Abril Cultural, 1996 (Coleção Os Economistas).

2 A capacidade nacional de produzir se baseia em duas princípios: na divisão do trabalho em pequenas tarefas feitas por especialistas e, no acumulo de capital. Os paradigmas de que a riqueza vinha das heranças como acreditavam os aristocratas foram rechaçadas por Smith, assim como a idéia de que a