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1566 palavras
7 páginas
Economista britânico, nascido em 1842 e falecido em 1924, foi professor em Cambridge onde teve Keynespor aluno. A sua principal obra é Principles of Economics, publicada entre 1890 e 1907. Marshall tem nateoria económica uma posição central e dominante. A forma como utilizou a matemática trouxe à economiaalcance e profundidade e transformou metodologicamente a abordagem desta ciência. Utiliza os métodosde análise dos marginalistas para uma espécie de renovação da escola clássica e tenta conciliar trêsteorias de valor: a da oferta e da procura, a da utilidade marginal e a dos custos de produção. A teoriamarginalista, formulada em 1870, defende que o valor de troca de um produto não depende da quantidadede trabalho incorporado (conceção objetiva dos clássicos) mas da utilidade da sua última unidadedisponível, utilidade necessariamente menor em função da lei da utilidade marginal decrescente (conceçãosubjetiva). Estas teses foram simultaneamente defendidas por Walras e Pareto (Escola de Lausana), porMenger, Wieser, Bohm-Bawerk, (Antiga Escola de Viena ou Escola Psicológica), Hayek, Morgenstern eSchumpeter (Nova Escola de Viena ou neomarginalista)Outro. Considerado chefe da chamada “escola neoclássica de Cambridge” (1), Alfred Marshall, definitivamente, está no rol dos greats economists de todos os tempos. Sua trajetória intelectual, ainda que ligada inicialmente a estudos no campo da Matemática, incluindo também Ciências Naturais, História e Filosofia, está fortemente vinculada ao incansável reformador social que sempre foi. No ano de sua morte (1924), quando contava 82 anos, afirmou no prefácio de Money, Credit and Commerce que “embora a idade avançada me pressione, não abandonei a esperança de que algumas noções que formulei com relação às possibilidades de avanço social possam vir a ser publicadas”.
A cada página escrita de Principles of Economics, sua principal obra, publicada em 1890 e, sem sombra de dúvidas, um grande postulado neoclássico e uma