AD1 ALFABETIZAÇÃO 2
a) Os limites do ambiente alfabetizador para a instauração de novas práticas alfabetizadoras em sala de aula. (valor: 2 pontos)
Em relação ao ambiente alfabetizador foi produzido a partir das sugestões elaboradas por Ferreiro ao sugerir para as professoras que organizassem o ambiente alfabetizador na sala de aula a partir dos “cantos ou áreas de leitura”. A sugestão de organizar cantos de leitura encontrou ressonância na memória das professoras, sem uma reflexão mais profunda que lhes possibilitasse também construir uma compreensão ampla sobre abrangência da proposta de criação de um ambiente alfabetizador. Uma boa parte de professoras vindas de uma experiência de organização de “cantos” estanques, separados, na escola de Educação Infantil, traduziu a proposta de ambiente alfabetizador para canto de leitura, sem que isso implicasse, de fato, a construção de novas práticas pedagógicas que contribuíssem para que as crianças se apropriassem da linguagem escrita. b) As contribuições do ambiente alfabetizador para a instauração de novas práticas alfabetizadoras em sala de aula. (valor: 2 pontos)
As pesquisas de Ferreiro contribuíram para dar um novo rumo ás discussões sobre alfabetização na escola: da preocupação com os métodos e técnicas de alfabetizar, passou-se a refletir sobre a criança que se alfabetiza e seu processo de construção de conhecimentos sobre a linguagem escrita.O desafio para as professoras continua a ser o que fazer pedagogicamente com os resultados das pesquisas de Emília Ferreiro, pois é pouco colocar os materiais num canto da sala de aula .É preciso transformar a sala de aula num ambiente alfabetizador, onde se incluam os materiais de leitura.E para isso, é preciso que a ação docente se dê no sentido de provocar a interação cognitiva e linguística a partir da exposição das crianças aos materiais e, mais que tudo, a situações de uso da