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7Justificativa Técnica para o Agrupamento –

Através do método de regeneração natural, as florestas apresentam capacidade de se recuperarem de distúrbios naturais ou antrópicos. Quando uma determinada área de floresta ciliar sofre um distúrbio, como desmatamento irregular ou um incêndio, a sucessão secundária se encarrega de promover a série de estágios sucessionais, caracterizados por grupos de plantas que vão se substituído ao longo do tempo, modificando as condições ecológicas locais até chegar a uma comunidade bem estruturada e mais estável. A sucessão secundária depende de uma série de fatores como a presença de vegetação remanescente, o banco de sementes no solo, a rebrota de espécies arbustivo-arbóreas, a proximidade de fontes de sementes e a intensidade e a duração do distúrbio e a introdução de mudas. Assim, cada área degradada apresentará uma dinâmica sucessional especifica. Em áreas onde a degradação foi muito intensa, o plantio de mudas faz-se necessário para restauração florestal. Nestes casos, torna-se imprescindível eliminar o fator de degradação, ou seja, isolar a área e não praticar qualquer atividade de cultivo. Em alguns casos, a ocorrência de espécies invasoras, principalmente gramíneas (exóticas) e trepadeiras, pode inibir o desenvolvimento das mudas. O método de plantio de mudas tende a ser a forma de restauração de mata ciliar maior custo, entretanto é normalmente um processo mais rápido.

Tipologia do declarante –

Floresta Ombrófila Densa - este tipo de vegetação é caracterizado por fanerófitos, justamente pelas subformas de vida macro e mesofanerófitos, além de lianas lenhosas e epífitas em abundância, que o diferenciam das outras classes de formações. Porém, a característica ecológica principal reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito bem a região florística florestal.
Formação submontana: situada nas encostas dos planaltos e/ou serras entre os 4° de latitude N e os 16° de latitude de S a partir dos 100 m até