acustica
Um espaço para falar da surpreendente capacidade que a arquitetura tem de emocionar, seja em qualquer época, em qualquer cultura ou país.
Estamos sempre abertos a críticas, sugestões e novas idéias.
"Os arquitetos dependem de provocações dos outros - clientes, indivíduos ou instituições. Por isso a incoerência ou a casualidade é a estrutura subjacente a todas as carreiras dos arquitetos; eles devem se confrontar com uma sucessão arbitrária de exigências, com parâmetros que não estabeleceram, em lugares que mal conhecem, com objetivos de que tem pouca consciência, colocados em conflito com objetivos que se mostraram intratáveis por mentes muito superiores às próprias. Arquitetura é, por definição, uma aventura caótica." (Leonardo Benevolo - 2007, baseado em Rem Koolhaas) nstalada na antiga estação de trens da Estrada de Ferro Sorocabana, onde hoje abriga uma estação de metrô e o Complexo Cultural Júlio Prestes, a Sala São Paulo é sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. A revitalização do edifício de 1938, marcado pelo historicismo e pela ornamentação, buscou estabelecer um diálogo adequado com o espaço existente, atendendo a uma demanda da sociedade contemporânea com um novo uso. Além disso, promove a preservação do edifício tombado, por meio de sua ocupação. Em 1925, Christiano Stockler das Neves foi contratado para o projeto da “Estação da Estrada de Ferro Sorocabana”, utilizando um estilo historicista, com elementos clássicos e linhas conservadoras. A obra teve início em 26 de fevereiro de 1926, acompanhada pelo arquiteto durante o primeiro ano de execução. Mudanças administrativas levaram à interrupção da obra e, quando retomada posteriormente, novos conceitos foram adotados, sendo contrários ao projeto e à vontade do arquiteto, culminando em seu afastamento da obra em 1928. Finalmente, em 1938 e com severas mudanças com relação ao projeto original, a Estação é entregue ao público já com