acustica em hospitais
Os sons e ruídos se tornam cada vez mais presentes na rotina das grandes Cidades, ameaçando a qualidade de vida das pessoas. Dessa forma o projeto acústico vem ganhando uma importância cada vez maior na Construção Civil. Projetos bem elaboradas nesse sentido têm maior importância e também um importante diferencial em um mercado cada vez mais competitivo.
O ruído, segundo Greven (2006), é definido por sons pertencentes a zonas de desconforto da audição. A sua presença excessiva pode gerar perturbações nervosas, estresse, perda parcial ou total da audição.
Esse interveniente tem uma caracterização extremamente subjetiva, ligada a princípios da psico - acústica. Para faixas de frequência diferentes temos variados níveis de percepção sonora, que nem sempre coincidem com níveis de intensidade do som.
O desconhecimento dos princípios da acústica leva a soluções errôneas em relação ao tratamento de tais patologias, ou até mesmo a ausência dessa preocupação. As correções, muitas vezes, terminam sendo procuradas após a finalização da estrutura, ocasionando inúmeros retrabalhos que seriam evitados com a escolha de métodos construtivos acusticamente eficientes.
1 – LEGISLAÇÃO E NORMAS
Taube (2009) desenvolve em seu trabalho sobre ruído hospitalar um item dedicado à legislação e normas, iniciando por uma citação do Capítulo VI da Constituição Brasileira, referente ao Meio Ambiente, estabelecendo que “todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.” Isto tem impacto não somente em ambiente abertos compartilhados socialmente, mas estende-se também a espaços mais privativos como UTI e enfermarias hospitalares.
A Lei 8.080 (de 19/09/1990) que cria o SUS – Sistema Único de Saúde estabelece diretrizes para instituições públicas ou privadas segundo três princípios básicos: universalidade, equidade e integridade, objetivando a proteção e a recuperação da