Acidentes de trânsito
Em uma escala maior, no estado do Rio Grande do Sul, até ao mês de março desse ano, 478 pessoas morreram no trânsito, 114 eram motociclistas. Esse número elevado justifica-se pelo aumento da frota de motocicletas no país, que cresceu nada menos que 246% na última década. A ausência de uma legislação mais rigorosa para a categoria, a falta de pistas exclusivas para esse meio de transporte e a não obrigatoriedade de treinamento específico para trabalhadores como motoboys, também agravam a situação.
Em uma pesquisa sobre violência no trânsito, realizada pelo Instituto Sangari, foi revelado que o Brasil é o segundo país no mundo em vítimas fatais envolvendo motos, com 7,1 óbitos a cada 100 mil habitantes. Com 7,5 óbitos por 100 mil habitantes está o vizinho sul-americano, o Paraguai. A Tailândia ocupa o terceiro lugar com 4,6 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a Colômbia aparece em quarto, com 4,2 óbitos.
Não é difícil imaginar o que leva a esses números elevados. A velocidade excessiva, a imprudência e o uso de drogas, são os principais causadores das mortes. Porém, sabe-se que outros motivos, não menos comuns, estão inseridos nesta lista, como: fiscalização corrupta, impunidade, a infraestrutura da via, legislação deficiente, desrespeito, ultrapassagem perigosa, estresse e o uso de celular na direção, principalmente por parte dos jovens.
Uma pesquisa feita pelo Ibope com 350 jovens com idade entre 18 e 24 anos, constatou que 59% escrevem mensagem no celular enquanto estão dirigindo. As mensagens são torpedos SMS, conversas em chats e posts no Facebook e em