Acessibilidade

Introdução

As pessoas com deficiência vêm lutando por seus direitos como cidadãos há vários anos, obtendo muitas conquistas no que diz respeito ao processo de inclusão social e isso pode ser comprovado acompanhando os diferentes momentos desse segmento da sociedade vivenciados ao longo da história. Durante a era pré-cristã as pessoas com deficiência eram totalmente ignoradas pela sociedade que preferiam eliminá-las a conviver com suas diferenças.
Não mais se admite a simples passividade do Estado frente às questões sociais. A educação, a saúde, o trabalho digno são assuntos da maior relevância, pelos quais deve o Estado zelar, permitindo o acesso por parte de todos a estes bens. O Estado não é mais gestor de interesses; é um dos atores na promoção do bem comum, na constituição de uma sociedade igualitária.
Temos Leis que dão direito a acessibilidade aos PCDs, como a Constituição Federal de 1988. Ao dizer, em seu art. 3°, I que é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, a LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, e a NBR 9050, que foi a primeira Norma Técnica surgiu no Brasil, em 1994.
Mas, é sabido que as Leis que garantem a acessibilidade e comodidade dos PCDs, na verdade não podem agir sozinhas, portanto um grupo de uma Rede Metodista de Educação do Sul, através dos cursos de saúde do Centro Universitário, resolveu fazer uma pesquisa em um bairro pobre da periferia de Porto Alegre (favela), com o intuito de identificar os meios utilizados pelos PCDs, familiares e cuidadores formais fazem para enfrentar dificuldades estruturais e até culturais. Os pesquisadores usaram perguntas para essa finalidade que são: Como a população com deficiência do bairro percebe seu território? Esta população e seus familiares têm consciência de seus direitos no que tange à acessibilidade? Como os problemas de acessibilidade são resolvidos ou manejados pela comunidade?

ANÁLISE CRÍTICA

A pesquisa realizada objetivou