Absorvendo paisagem
1. Absorvendo a paisagem
O exercício continuo de desenhar paisagem contribui para o desenvolvimento de um portfólio de pensamentos e para a construção de um catalogo de referencias pessoais de ideias para projeto, promovendo um conhecimento real da disciplina da paisagem.
Diferente das lentes de uma câmera, o cérebro do projetista faz constantes reavaliações enquanto desenha, muitas vezes sendo guiado por novas abordagens do projeto.
Tem valor incalculável no projeto de paisagismo.
O ato de desenhar também permite ao projetista vivenciar o genius loci, ou o feng shui, de um lugar.
O Processo de criar traços com diferentes lápis de cor é altamente envolvente e agradável, e pode formar um sistema de referencias para uso futuro.
É possível criar tonalidades com até 12 sobreposições de cores distintas de aquarela.
Para um projetista, a questão “quando você encontra tempo para pensar?” poderia ser colocada de forma diferente: “quando você encontra tempo para pensar?”
É possível criar uma impressionante variedade de traços com lápis de cor. Experimentar técnicas, independente do objeto, não só é agradável, mas também criativamente libertador.
A primavera é um momento do ano de grande vitalidade: as cores parecem surpreendentemente penetrantes e a luz brilhante do sol ressalta sua claridade.
Os coloristas escoceses do inicio do sec. XX praticavam a ideia de que é possível, quando olhamos longamente uma paisagem iluminada pelo sol, ver as cores complementares de um objeto nas sombras. No entanto, treinar o olhar para desenvolver essa habilidade leva tempo.
A subtração de determinados elementos de um contexto para a elaboração de um desenho convincente possibilita o foco em deias geradas pelo objeto e o aprendizado a partir destas, superando a criação de um retrato literal do objeto em si. Em certos casos é necessário deixar de fora detalhes irrelevante para ressaltar um ponto especifico.
Há algo irresistível no desenho à