Absolutismo
Tudo começou com a crise do feudalismo
- (sistema social, político e cultural que se fundamentava sobre a propriedade da terra, cedida pelo senhor feudal ao vassalo em troca de serviços mútuos)
-caracterizou-se como um obvio e inevitável enfraquecimento da nobreza, rebaixando sua capacidade de manter tropas e seu antigo poder local.
-Essa crise se acentuou com a imensa miséria da massa camponesa a qual não teve outros mecanismos de reação a não ser as violentas revoltas sociais, ameaçando ainda mais o poder da nobreza.
- A desestruturação do sistema feudal estava relacionado também ao desenvolvimento do comércio que não estava mais restrita ao mecanismo de subsistência dos feudos.
-A emancipação de algumas cidades contou com o apoio do Rei, e os burgueses se aproximaram dele com o objetivo de obterem maior segurança para suas atividades.
- A aproximação do rei com os burgueses favoreceu a criação de uma nova dinâmica econômica, como o comercio em longa escala. Rompendo, portanto, a economia rural e estabilizando a economia urbana.
-Para proteger o comércio o Rei tomou várias decisões:
Unificou as leis para todo o Reino, criando tribunais Reais.
Unificou os impostos, que passaram a ser controlados pelo Rei.
Centralizou a cunhagem de uma única moeda para todo o reino.
Formalizou um sistema integrado de pesos e medidas.
AS TEORIAS SOBRE O PODER ABSOLUTO
Enquanto no Feudalismo o poder descentralizado da Idade Média tinha por base a hierarquia religiosa onde a Igreja Católica dava sustentação para o poder feudal, no absolutismo o poder continuava sendo divino, mas o Rei era reconhecido como enviado de Deus e por isso todas as decisões estavam em suas mãos.
Teóricos Absolutistas
NICOLAU MAQUIAVEL: escritor do livro O PRINCIPE – manual de como um governante deveria exercer seu poder- na sua concepção, o governante deveria preservá-lo a todo custo, pois acima do bem e do mal estavam às razões de estado.
Thomas Hoobes: