ABSOLUTISMO

ABSOLUTISMO

O absolutismo pode ser definido como uma forma de governo autoritário que vigorou na Europa, na época do denominado "Antigo Regime" (entre os séculos XVI e XVIII). O poder absoluto do estado era posto normalmente nas mãos do Rei ou da Rainha, onde os mesmos tinham total poder, mesmo sem a aprovação da sociedade, de criar leis e aumentar impostos ou tributos que financiassem seus projetos e guerras. Desde a Roma Antiga já existiam governantes com poderes absolutos.
Começando no final do período medieval e início da modernidade, o absolutismo apareceu no momento de transição entre as duas épocas, que também foi chamada de Monarquia Absolutista. Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias sobre o regime, como Maquiavel, em “O Pequeno Príncipe”, Thomas Hobbes em "O Leviatã” etc.
A classe burguesa como forma de se auto-beneficiar apoiava o poder absoluto do Rei, e inclusive, patrocinava seus projetos, assim, mais tarde conseguiam obter certas arregalias nos negócios do Estado.
O modelo econômico mais famoso durante os regimes absolutistas era conhecido como mercantilismo. Era caracterizado por um Estado que tinha forte envolvimento em negócios financeiros. De acordo com o mercantilismo havia também a noção de que um acumular de riquezas contribuiria para a prosperidade do Estado, dando-lhe influência, poder e respeito perante as outras nações.
Como o Rei e o Clero tinham forte influência sobre a população, e a religião era muito influente, era necessária uma ligação entre os mesmos, assim, o absolutismo muitas vezes é confundindo com uma doutrina conhecida como "Direito Divino dos Reis", onde o monarca teria sido indicado por Deus ao trono, e apenas Ele poderia então, destituí-lo.
Os reis adotaram uma forma de governo chamada despotismo esclarecido, como uma alternativa para a Monarquia Absolutista que estava em crise. Com o surgimento do Iluminismo e com os ideais defendidos pela Revolução Francesa, o absolutismo chegou ao seu fim e foi