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O explorador russo acredita que documentos históricos, em particular as crônicas históricas sumérias, confirmam a existência do profeta Noé, a construção de uma arca e, de fato, um grande dilúvio.
'Quando estivemos em Nakhichevan, região azerbaijana que significa 'país de Noé', um especialista local nos mostrou o túmulo de Noé, que estaria sepultado ali até 1983', declarou.
Poliakov garante que a Mesopotâmia foi afetada por uma grande inundação há cinco mil anos, mas é impossível saber sua magnitude e o raio de ação, e se é possível qualificá-la de Dilúvio Universal, como diz a Bíblia.
A aventura de Noé, citada pela Bíblia, pela Torá e pelo Corão, aparece pela primeira vez na 'Epopeia de Gilgamesh' (2.500 anos antes de Cristo), um rei mesopotâmico que teria conhecido pessoalmente o profeta.
'Existem muitos mitos. O que sabemos pelos documentos sumérios é que Noé não fabricou a arca com suas próprias mãos, já que não tinha conhecimento para isso, mas mandou construir. Além disso, mais que um barco, era um submarino à antiga', disse.
De sua expedição há 10 anos Ararat confirmou que muitos das descobertas e conclusões às quais outros exploradores que estiveram na região nos últimos 50 anos chegaram são meras invenções.
'As autoridades turcas proíbem há dez anos visitar o monte. A única coisa que fazem é contribuir com a lenda', afirmou Poliakov, que considera que o motivo da proibição é a presença da minoria curda na região.
Poliakov esteve na jazida de Durupinar, a 30 quilômetros ao sul de Ararat, considerado o local onde encalhou a arca de Noé com seus três filhos, as esposas e um casal de cada animal, quando caiu definitivamente