Abordagem estruturalista da administração
A corrente estruturalista da administração surge em 1950, na tentativa de conciliar a teoria clássica com a das Relações Humanas, com apoio da teoria da burocracia. A essência dessa corrente baseia-se no estudo da organização “dentro de uma abordagem múltipla e globalizante” como descreve Chiavenato, ou ainda pode usar a definição de Fernando C. Prestes Motta onde ele relaciona o estruturalismo com os sistemas da empresa, “no estruturalismo o conceito de sistema é de especial importância pois considera em sua analise o relacionamento das partes na constituição do todo.”. Motta explica que a totalidade deve ser preservada dentro da empresa, excluindo os elementos que estejam relacionados por pura justaposição, assim temos que “O todo é maior do que a soma das simples parte”. Para Chiavenato como já foi dito, o estruturalismo tem por objeto de estudo a organização na sua estrutura interna na interação com outras organizações, que ele chama de “unidades sociais” construídas a fim de atingir objetivos específicos. Tais organizações podem ser divididas tanto em formais, quanto informais, para os fins de estudo estruturalista conceituaremos apenas a formal, que se diferencia pelas regras, regulamentos e estrutura hierárquica, podendo ainda serem subdivididas em complexas, as quais recebem esse titulo pelo tamanho e complexidade dos processos, e são praticamente todas exemplos de organizações burocráticas, daí herança burocrática para a escola em estudo. Motta diz que esse sistema é formado por partes diferentes, porem interdependentes entre si e ainda nos traz uma divisão da corrente estruturalista, apresentadas no quadro abaixo:
|Estruturalismo Abstrato |Lévi-Strauss |
|Estruturalismo Concreto |Radcliffe-Brown e Gurvitch |
|Estruturalismo Fenomenológico |Max Weber |
|Estruturalismo Dialético