Abordagem estruturalista da administração
As burocracias surgiram a partir da era reitoriana como decorrência da necessidade que as organizações sentiram de ordem e exatidão e em função das reivindicações dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial. O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicos das praticas administrativas desumanas e injustas do inicio da revolução industrial.
A burocracia foi uma invenção social aperfeiçoada no decorrer da revolução industrial, com a finalidade de organizar detalhadamente e de dirigir rigidamente as atividades das empresas com a maior eficiência possível.
A organização burocrática e monocrática e esta sustentada no direito de propriedade privada. Os dirigentes das organizações burocráticas possuem um poder muito grande e elevado status social e econômico. Passaram a constituir uma poderosa classe social.
Weber estudou as organizações sob um ponto de vista estruturalista, preocupando-se com sua racionalidade, a organização por excelência, para Weber, é a burocracia. A abordagem estruturalista se impõe definitivamente sobre a abordagem clássica e a abordagem das relações humanas. Embora predomine a ênfase na estrutura, a visão teórica ganha nova dimensões e novas variáveis.
Origens da teoria da burocracia
A teoria da burocracia desenvolveu-se na administração por volta da década de 1940, em função dos seguintes aspectos:
A: A fragilidade e parcialidade da teoria clássica e da teoria das relações humanas. Ambas revelam dois pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo, tanto da estrutura como dos participantes da organização.
B: A necessidade de um modelo de organização racional capaz de envolver todas as variáveis estruturais e aplicáveis a todas as formas de organização humana e principalmente as empresas.
C: O crescente tamanho e