Abertura de industria quimica
O crescimento dos últimos anos ainda se deu de forma sustentada e sem que ocorressem graves desequilíbrios macroeconômicos. Neste sentido, preservou-se a estabilidade monetária a despeito das pressões inflacionaria verificadas nos mercados externo nos últimos anos. Assim, desde 2005, a inflação se situa dentro das metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Por outro lado, verificou-se uma trajetória declinante da divida liquida do setor publico, que passou de 55% do PIB em 2003 para 40% do PIB em 2010.
As contas externas do país, por sua vez, permaneceram relativamente equilibradas durante todo o período em questão, com o déficit em conta corrente flutuando em torno de 2% do PIB no período 2008-2010, após superávits significativos entre 2001-2007. Ademais, o nível de reservas alcançou o patamar de US$ 335,7 bilhões em junho de 2011, o que reduziu a vulnerabilidade externa do país. Neste contexto, o país deixou de ser devedor e passa a ser credor do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Brasil conseguiu manter firme a continuidade da trajetória de crescimento, mesmo após os impactos negativos da maior crise financeira mundial desde os anos 1930, que atingiu particularmente as economias centrais entre 2008 e 2009. Em grande medida, a rápida recuperação da economia brasileira – crescimento de 7,5% em 2010 – pode ser atribuída às medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como o corte da taxa de