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1024 palavras
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TEXTO 1Vou começar por um sentido em que o termo paradigma tem sido amplamente usado para se referir à forma como percebemos e atuamos no mundo, ou seja, às nossas regras de ver o mundo. Definindo os paradigmas (do grego parádeigma = “modelo”, “padrão”) como conjuntos de regras e regulamentos. O tempo todo estamos vendo o mundo por meio de nossos paradigmas. Eles funcionam como filtros que selecionam o que percebemos e reconhecemos e que nos levam a recusar e distorcer os dados que não combinam com as expectativas por eles criadas. Sendo diferentes os paradigmas de duas pessoas em relação a um determinado tema, o que é percebido por uma será imperceptível para a outra. É isso que se chama “efeito paradigma”. Além de influir sobre nossas percepções, nossos paradigmas também influenciam nossas ações: fazem-nos acreditar que o jeito como fazemos as coisas é “o certo” ou “a única forma de fazer”. Assim costumam impedir-nos de aceitar idéias novas, tornando-nos pouco flexíveis e resistentes a mudanças. Os paradigmas estão em todos os aspectos de nossas vidas, em nossas práticas domésticas, religiosas, profissionais, educacionais, sociais, científicas. Por exemplo: todos os pais têm certamente seu “paradigma de educação de filhos”. Os paradigmas nos isolam dos dados que os contrariam. Mas, por outro lado, eles nos permitem recortar em detalhes as informações que recebemos, podendo ser úteis, na medida em que concentram ou focalizam nossa atenção. Quando nosso paradigma se torna o paradigma, o único modo de ver e de fazer, instala-se uma disfunção que é chamada de “paralisia de paradigma” ou “doença fatal de certeza”. E essa doença é mais fácil de contrair do que se pode imaginar. Os pioneiros de um novo paradigma têm que ser corajosos, porque ainda não há provas de que é assim – do novo jeito – que se deve fazer. A decisão de abraçar um novo paradigma deve ser tomada com fé e exige coragem e confiança nas novas idéias. Podemos decidir mudar nossas