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A história do cotidiano permite o reconhecimento de aspectos relevantes das relações sociais no Brasil da segunda metade do século 19. Analisar com os alunos documentos dessa época evidencia o comportamento da sociedade em relação às mulheres nesse período, sem desconsiderar, inclusive, as mudanças que ocorreram.
Além disso, a leitura do que era veiculado pela imprensa possibilita o reconhecimento das tensões sociais então existentes. É fundamental que a análise do jornal proposto seja minuciosa, sem desconsiderar o local da publicação, a cidade do Rio de Janeiro, quando esta era capital do Império - um centro cultural que disseminava valores para outras regiões do país.
Objetivos
1. Análise das relações de gênero e das mudanças que ocorreram durante o século 19: conhecer quais os papéis sociais assumidos por homens e mulheres.
2. Análise de documento: texto da gazeta A Marmota na Corte.
3. Reconhecimento da importância da imprensa na disseminação de valores e padrões de comportamento.
4. Análise da idéia de temporalidade: diferentes mudanças exigem diferentes tempos.
Estratégias
1. Converse com os alunos sobre quais os papéis que homens e mulheres assumem na vida social atualmente. Discuta sobre a existência de preconceitos em relação aos gêneros feminino e masculino. Depois, pergunte à turma: "Em que época vocês acreditam que a idéia da inferioridade feminina foi criada ou esteve mais presente?".
2. Depois das respostas, peça que um aluno leia o texto A mãe de família, da gazeta A Marmota na Corte, para a turma. Observe as exclamações dos alunos e anote na lousa, enquanto o texto é lido, algumas das reações.
3. Peça que os alunos digam como seria a mulher, a mãe de família ideal, para o autor do texto em análise. Anote as observações na lousa e, formando uma tabela, registre como as mulheres eram idealizadas em 1851. O desconhecido autor do texto explicita, por meio de suas críticas, que mudanças ocorriam então nos hábitos