aaaaa
Petróleo e Gás
3°TPG-N2
A Ilha das Flores
Alessandra Silva
Rio de Janeiro
2014
A curta metragem, lha das Flores mostra claramente como a economia gera desigualdade entre os seres humanos. Essa desigualdade mostra a inversão de valores. O que para alguns humanos é lixo, para outros pode ser alimento para seu próprio consumo. Existe um ciclo de capitalismo, burocracia, ambientalismo e política. Troca de dinheiro por objetos e alimentos, que basicamente é o ciclo da produção, geração de lucros, gastos, consumismo, cidadania e política pública.
O curta nos convida a uma densa reflexão sobre o destino de milhares de homens e de mulheres pobres que apesar de serem iguais a qualquer outro ser humano: animais mamíferos, bípedes com um o telencéfalo altamente desenvolvido e o um polegar opositor, estão submetidos às desigualdades de oportunidade e de acesso a bens que os possiblitem a exercerem igualmente seus direitos de cidadania e os direitos humanos. As imagens de crianças e adultos catando alimento no lixo no curta Ilha das Flores é uma imagem forte e que mostra claramente a desigualdade que é o proposito do curta e também provoca reflexões sobre a urgente necessidade das organizações de direitos humanos intervirem na proteção de pessoas que vivem em situações como esta. Pensar na situação dos seres humanos da Ilha das Flores abre a discussão sobre o princípio da igualdade. E também não estão excluídos apenas os direitos à cidadania, como direito à educação, à moradia, à saúde, à igualdade de direitos, dentre outros, percebe-se sobretudo o descaso com a vida, com o quanto o ser humano vale, a integridade e a dignidade da pessoa humana, o que torna essa situação uma agressão aos direitos da pessoa humana. Esta constatação é significativa quando validamos as condições em que o homem que busca alimento naquele espaço degradante fere sua existência, sua consciência, sua sensibilidade e sua razão