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O processo de formulação de políticas não chega a um fim quando ela é elaborada ou aprovada.
‘Política é feita enquanto está sendo administrada, e administrada enquanto esta sendo feita.’ (Anderson,1975) Implementação é formulação de política levada a efeito por outros instrumentos, embora tenha havido uma tendência a se considerar esse estágio do processo político como um domínio da administração.
Essa concepção leva à falsa idéia de que é possível separar administração e política.
Sistema Racional ‘Top-down’
Esse foi o primeiro modelo para explicar implementação de políticas. A mais expressiva obra é a de Pressman e Wildavsky (1973). Ao analisarem um determinado programa esses autores se preocuparam com o fato de que embora usualmente discutido, os problemas relacionados com implementação de políticas/programas eram raramente analisados.
Para esses autores, se política é uma hipótese que contêm condições iniciais e conseqüências previsíveis, então implementação é um processo de interação entre a definição de objetivos e as ações a serem empreendidas para alcançá-las.
Segundo Pressman e Wildavsky, para que o processo de implementação seja efetivo é necessário que os objetivos da política/programa sejam claramente definidos e entendidos, que os recursos sejam viabilizados, que a cadeia de comando seja capaz de disponibilizar e controlar recursos, e que o sistema seja capaz de se comunicar com e de controlar os indivíduos e organizações envolvidos na condução das diferentes tarefas.
Ou seja que implementação requer um sistema de controle ‘de cima para baixo’ (top-down).
Modelo “Bottom-up”
O modelo ‘top-down’ foi posteriormente criticado por não levar em consideração o papel de outros atores e instâncias no processo de implementação.
Os elementos que informaram essas críticas antecedem o trabalho de Pressman e Wildavsky. Em 1971 Michael Lipsky argumentou que os analistas de política deviam levar em consideração as interações