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CAMPUS DIADEMA
CIÊNCIAS AMBIENTAIS
ECOLOGIA GERAL
RESTINGAS
2014
INTRODUÇÃO A Mata Atlântica, que originalmente se estendia por aproximadamente 1.300.000 km² em 17 estados do território brasileiro, é constituída por conjuntos classificados de formações florestais, tal como a Floresta Ombrófila Densa, a Ombrófila Mista, a Ombrófila Aberta, e as Florestas Estacionais Deciduais e/ou Semideciduais. Além disso, existe uma série de ecossistemas que apresentam sua maior ocorrência atrelada a regiões litorâneas, área onde a Mata Atlântica irrompe, que se somam à composição do bioma, como por exemplo, manguezais, costões rochosos, campos de altitude, e restingas. Um mapeamento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (2006), apontou que o percentual de remanescentes restantes e bem conservados de mata, gira em torno de 7%, índice aferido por levantamentos feitos por outros órgãos, como o Instituto Socioambiental, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e da Sociedade Nordestina de Ecologia, e a Fundação SOS Mata Atlântica. E vale lembrar que esse valor não é distribuído de maneira equilibrada entre as diversas fitofisionomias existentes na mata. As restingas, ambiente de estudo da presente pesquisa, estão sendo fortemente ameaçadas. Segundo a definição do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), as restingas são “um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florística e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente arenosos, de origens marinha, fluvial, lagunar, eólica ou combinações destas, de idade quaternária, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades vegetais formam um complexo vegetacional edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços”. A restinga é um ambiente que margeia praias, e apresenta uma série de