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Contextos EconômicosAula 02
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AULA 2
OBJETIVOS
Apresentar ao aluno os últimos resquícios da desorganização da formação da mão de obra industrial do início do século XX e a aceleração do processo da organização industrial. TRANSIÇÃO E INDÚSTRIA
A formação da mão de obra industrial
A massa de assalariados no Brasil não foi propriamente constituída por trabalhadores que tinham domínio sobre como trabalhar conjuntamente. O trabalho em equipe é um processo acima de tudo cultural. No final da escravatura, o Brasil, e principalmente o Sudeste, não estava preparado para transformar o escravo em assalariado. Grande parte do contingente de trabalhadores estava acostumada a trabalhar em fazendas, onde o seu dono fornecia comida e assegurava-lhes uma condição de servidão constante. Após a fase de abolição da escravatura, muitos desses escravos foram deixados à beira da estrada sem nenhuma perspectiva e muitos deles voltaram para seus antigos donos em troca de um pouco de comida. A falta de perspectiva da população negra no Brasil com o descaso social gerou pessoas sem nenhuma fonte de rendimento e até mesmo sem domicílio fixo.
É evidente que esta parcela da sociedade brasileira não poderia estar qualificada para o trabalho em equipe e tampouco havia alguma preocupação por parte do capitalista ou do governo em qualificá-la.
No entanto, apesar de grande parte da população ser conhecida como “indivíduos sem ocupação certa”, uma grande quantidade de imigrantes chegou ao Brasil desde a abolição da escravatura (Marques, 2002).
Grande parte dessa população se instalou em